Corset, corselet, corpete ou espartilho?

Embora os nomes sejam muito  parecidos e confundidos, não são a mesma a coisa.

O corset foi o que deu início a todos eles, surgindo ainda no século XVI e usado por mulheres da nobreza que buscavam manter a postura e dar suporte aos seios. Somente no século XIX, com a invenção dos ilhós e das barbatanas de baleias, é que a intenção foi voltada para a área da cintura feminina. A peça foi se transformando ao longo dos anos, se adaptando a novos tecidos e sustentações, que passaram a ser mais confortáveis. Embora fosse usado como peça íntima, servia também para modelar os corpos das mulheres que buscavam afinar a cintura, mas a peça caiu em desuso no final do século XIX com o surgimento do sutiã. Retornou apenas mais tarde, já em meados da década de 40, tornando-se marca registrada das famosas “Pin-ups”, das mulheres e principalmente atrizes ou cantoras da época, que o usavam como peças de roupas normais e à mostra — como uma maneira de sensualizar e marcar seus estilos visuais.

O corpete (muitas vezes não leva amarrações nas costas ou na frente), espartilho (mais usado em peças de lingerie), ou ainda corselet é  uma peça que imita o corset e tem a sua sustentação mais leve e de efeito momentâneo, já que a peça permite a redução de medidas na área da cintura durante o uso sem deformar o corpo da mulher. Com tecidos e estampas atuais e com diferentes modelos, é uma peça que Baquelitá traz para as suas clientes e faz o maior sucesso sem nunca sair de moda. Carregado de referências Vintage e das garotas Pin-ups das décadas de 40 a 60 o corselet é uma peça que não pode faltar no guarda roupa de qualquer mulher contemporânea, seja na lingerie para dar aquela apimentada em uma noite especial ou ainda para ser usado na composição de look’s super trabalhados que vão desde o estilo romântico até à estilos mais ousados e sensuais.